TRADUÇAO / TRANSLATE / TRADUCCIÓN

sábado, 18 de agosto de 2012

18.- GARANTIDO versus CAPRICHOSO


Ano 7*** www.professorchassot.pro.br ***Edição 2208

A sexta-feira em Parintins foi plena. As duas bancas que anunciei ontem aqui: uma de manhã e outra de tarde foram sucessos.  A primeira delas para mim se constitui um recorde de assistência: cerca de 200 pessoas, muitos dos quais assistindo uma defesa de dissertação. (foto)
À noite encerei minhas atividades acadêmicas com chave de ouro nesse tour amazônico: a minha quinta atividade nesses dois dias: “A Ciência como instrumento de leitura para explicar as transformações da natureza” teve cerca de 250 participantes. Como em Teresina faltaram livros, na quase meia centena formada por sete títulos que trouxe. Isso catalisou muitos autógrafos e fotos.
Este sábado permaneço em Parintins para curtir um pouco uma região que visito pela primeira vez. Estou na Terra do boi. O Jair que tem brindado os leitores deste blogue com limeriques (ver edição 4 correntes) foi profeta na edição de ontem:
Em Manaus Chassot foi
A Parintins para dizer um oi
"Caprichoso" por ter ido
Com retorno "Garantido
"
Afinal aportou na terra do Boi.

Fãs de cada um dos dois grupos me presentearam com DVDs com as performances deste ano dos grupos, camiseta e outras lembranças. Na foto a Georgia ‘cooptando-me’ para ser do Caprichoso.
 Abri minha fala da noite de ontem mais ao menos assim: “Venho de uma cidade em que as pessoas se dividem metade azul e metade vermelho. Aqui recebi mimos do vermelhos e dos azuis. Aqueles que me presentearam me contaram as vertentes do Caprichoso e do Garantido. Ao ouvi-las aparece que já fiz opção. Acho que devemos ser sujeitos que tenham audácia de mudar. Em Porto Alegre azul; aqui serei vermelho!” Cerca de metade do auditório aplaudiu-me e a outra metade vaiou-me.
Depois da palestra fui jantar com um Evelyn, Gabriel, Mirian e Augusto. A demora do restaurante só pode ser suportada pela boa companhia dos colegas. Ao retornar ficamos por um tempo contemplando o majestoso Amazonas.
Encerro com algo triste. Ao chegar, no começo deste sábado ao hotel encontro esta mensagem: Professor querido, espero encontrá-lo bem. Escrevo para contar que o nosso colega Bernardo faleceu. Ele teve um câncer e não resistiu. Tinha menos de 30 anos, nosso colega querido, inteligente e amigo. Estou triste demais. Um beijo com saudades,Thaíssa
Fiquei muito triste. A Thaíssa fez uma admirável síntese: querido, inteligente e amigo. Mais de uma vez Bernardo Beltrame Rodrigues deu-me carona depois das nossas aulas de História e Filosofia da Ciência, faleceu nesta sexta-feira (17/8). Ele foi meu aluno no Mestrado Profissional de Reabilitação e Inclusão do Centro Universitário Metodista do IPA. O velório ocorre, na Capela Nossa Senhora das Vitórias, localizada no Complexo Beira-Rio.

2 comentários:

  1. Caro Mestre Chassot, envolvente sua narrativa da estada em Parintins. O curioso nesta pelega, é que apesar de acirrada, a disputa é saudável muito diferente a por nós vistas em nossas torcidas futebolísticas. Quanto a lamentável partida do jovem, cabe-nos o resígnio de saber que o sofrimento dele acabou e que certamente neste momento ele descobriu o mistério da vida.

    abraços

    Antonio Jorge

    ResponderExcluir
  2. Limerique

    Gremista seguidor de bom conselho
    Sabe que cores se opõe em espelho
    Tricolor no sul
    De alma azul
    Em Parintins transmutou-se vermelho.

    ResponderExcluir